CONECTANDO-SE COM A ALMA SELVAGEM NUM CÍRCULO DE MULHERES QUE UNE SAGRADO FEMININO AO CAMPO DAS CONSTELAÇÕES!
"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas".
CLARISSA PINKOLA ESTÉS, Ph.D.
TERAPIA ATRAVÉS DE MITOS E CONTOS DE FADAS
Há profunda sabedoria nos mitos e contos de fadas. Há, em cada uma das histórias, um mapa indicando o caminho em nossa psique que nos permite trazer para a consciência aspectos nossos desconhecidos, tanto os sombrios como os de força, potência e sabedoria. Muitos e muitas atravessaram o caminho antes de nós. Viveram as dificuldades humanas na Terra, trilharam, e os sucessos e fracassos ficaram registrados nas histórias, como uma biblioteca de linguagem universal que fala diretamente com o inconsciente.
Ouvir histórias, sentir histórias, se reconhecer nas histórias é medicina que cura nas profundezas.
Mitos como o de Perséfone e Deméter nos permite conhecer nossos aspectos externos e internos, e qual o caminho da completude, assim como traços sombrios internos. Inana e Ereshkigal desvelam nossos aspectos mais rejeitados e excluídos, nos permitindo um profundo conhecimento de nós mesmos. Lilith, a primeira mulher de Adão, desperta uma antiga força aprisionada o que permite que retorne à luz parte fundamental da sexualidade, da comunicação e do poder pessoal.
Os mitos do livro Mulheres que correm com os lobos é um caminho de cura escrito por Clarissa Pinkola Estés que percorre as estações de nossa alma nos despertando para quem somos. Mas é preciso investimento de tempo e dedicação para que os olhos vejam no concreto do cotidiano os mapas simbólicos dessas histórias.
É nesse sentido que a terapia com mitos e contos de fada permite o trabalho de alma: como vejo o Barba Azul em mim? Do que exatamente estamos falando? E os meus sonhos são construtivos ou negativos, como os da menina que vendia fósforos? Eu ocupo meu corpo jubilosos ou vivo uma vida de privações do prazer e autorrejeição? Eu já aprendi usar a intuição, como fez Vasalisa? O que é deixar a mãe boa demais morrer em mim? Já compreendi o que tem sido meus sapatinhos vermelhos que dançam freneticamente? Tenho consciência de onde está meu lar ou perdi minha pele de foca?
Fazer terapia com mitos e contos de fadas é olhar para a própria história com mais autoconhecimento e encontrar as melhores veredas internas e externas para caminhar.
VIVÊNCIA CONSTELANDO MITOS FEMININOS
Essa Jornada nasceu de um profundo anseio em unir dois trabalhos que venho fazendo: o de Tenda Vermelha, onde as mulheres estão em círculo, se curando coletivamente, e meu trabalho como Consteladora. Conheço a cura por mitos há anos e testemunho a beleza desse processo nos círculos de mulheres. Com esse desejo ardente de minha alma, iniciei esse workshop mensal em janeiro de 2016, em Campinas. Já realizei a jornada, constelando o livro do início ao fim algumas vezes, em Campinas, em São Paulo, em Holambra... E continuo abrindo o livro e trilhando, mês a mês, fazendo esse trabalho de alma com os mitos. Vivenciamos coletivamente um mito feminino por encontro, compreendendo os tortuosos e escuros caminhos da alma feminina selvagem juntas, aprendendo a linguagem de nosso inconsciente, curando nossas feridas pela experiência e entendimento profundo, e, assim, parindo a nós mesmas. Ganhando forças para deixarmos para trás antigos padrões destrutivos que nos ensinaram, e ensinaram às nossas mães, avós, bisavós e tataravós.
Outros mitos também chegaram à esse trabalho, para além do livro: Perséfone e Deméter, Inana e Ereshkigal e Lilith que fazem parte da Jornada do Subterrâneo.
O livro ‘Mulheres que correm com os lobos’, de Clarissa Pinkola Estés, analista junguiana e contadora de estórias e histórias, é a base de nossas vivências nessas Constelações Coletivas.
"A Mulher Selvagem carrega consigo os elementos para a cura; traz tudo o que a mulher precisa ser e saber. Ela dispõe do remédio para todos os males. Ela carrega histórias e sonhos, palavras e canções, signos e símbolos. Ela é tanto o veículo quanto o destino."
(…)
" A Mulher Selvagem é a saúde para todas as mulheres. Sem ela, a psicologia feminina não faz sentido. Essa mulher não-domesticada é o protótipo de mulher... não importa a cultura, a época, a política, ela é sempre a mesma. Seus ciclos mudam, suas representações simbólicas mudam, mas na sua essência ela não muda. Ela é o que é; e é um ser inteiro.
Ela abre canais através das mulheres. Se elas estiverem reprimidas, ela luta para erguê-las. Se elas forem livres, ela é livre. Felizmente, por mais que seja humilhada, ela sempre volta à posição natural. Por mais que seja proibida, silenciada, podada, enfraquecida, torturada, rotulada de perigosa, louca e de outros depreciativos, ela volta à superfície nas mulheres, de tal forma que mesmo a mulher mais tranqüila, mais contida, guarda um canto secreto para a Mulher Selvagem. Mesmo a mulher mais reprimida tem uma vida secreta, com pensamentos e sentimentos ocultos que são exuberantes e selvagens, ou seja, naturais."
(…)
Trechos do livro 'Mulheres que correm com os lobos' (Clarissa Pinkola Estés)
Uma Jornada pelos mitos e arquétipos de Deusas. Um mito hebreu, um mito sumério e um mito grego. E algo em comum: os arquétipos desses mitos são deusas que vivem no subterrâneo.
Ao longo de 7 encontros e durante 3 meses vivemos num círculo de mulheres o exercício do olhar para nosso próprio subterrâneo. O campo traz o que insistimos em esconder, ou que entendemos como sombras: raiva, vergonha, culpa, inveja, medo, dores profundas, sexualidade.... Memórias antigas, sonhos, fantasias, imagens... E também nossa força que estava presa lá no subterrâneo.
Com medo de olhar para nosso subterrâneo, olhamos por uma fresta. Com medo de enxergarmos tudo o que somos, nos dissociamos de nós mesmas. Ruptura , cisão e divisão dentro de nossa psique, e isso quer ser integrado e isso é cura e poder pessoal. Colocar os mitos no campo nos permite autoconhecimento e movimentos de sabedoria de nossa psique. Permite lucidez, permite transformação, e coletivamente isso ganha e dá força para nós mulheres que temos memória ancestral em estarmos juntas e em círculo.
A jornada exige gentileza consigo mesma, coragem, e tenha a certeza de que nenhuma verdade sobre você pode te prejudicar. Amor, força e sabedoria te aguardam nesse mergulho.
Entrega
Mergulho
Aceitação
Acolhimento
Integração
Lillith
traz a tona todo nosso medo e nosso temor em relação à nossa sexualidade. O contato real com o nosso poder pessoal, com a nossa raiva, com os nossos limites, nossos nãos, nossos desejos e expressão no mundo.
Ereskigal / Inana
um dos mitos mais antigos da história, nos ensina sobre o caminho de iniciação e o contato com os sentimentos mais profundos e primitivos da nossa psique, da época das nossas ancestrais e da nossa primeira infância. Ereshkigal é força bela que emerge e nos sustenta!
Perséfone
nos ensina o caminho da descida para as profundezas do mundo avernal - misterioso, psiquico e temido. Resgatamos memórias da nossa adolescente e tudo o que vivenciamos e que ficou perdido. Nele também entramos em contato com Deméter e as sombras da maternidade. Ganhamos conhecimento de um caminho de encontro conosco, com nossos padrões que constroem nosso destino, com mais intimidade com nosso mundo subterrâneo.
Um caminho de criatividade e força.
É um mergulho profundo nas águas de si.
É respirar
E sentir
E mergulhar mais um pouco
Respirar
Sentir
E mergulhar mais um pouco
APRENDIZES, FEITICEIRA E CURANDEIRAS